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Sabia que são vários os os fatores que influenciam para que um regime tributário possa ser considerado a melhor opção de uma empresa? Sendo assim, vale ressaltar que no momento de realizar a escolha, o empreendedor não deve analisar apenas as alíquotas, mas uma série de fatores, como por exemplo: atividades empresariais, créditos utilizáveis, etc.

Lembre-se que uma decisão errada pode acabar elevando as despesas do seu negócio e ocasionar sérios problemas envolvendo processos fiscais. Ou seja, esse momento requer muita cautela em seu momento de análise.

Relembre os regimes tributários que existem no Brasil

O regime de tributação influencia diretamente nos valores dos impostos que devem ser pagos pelas empresas. Portanto, escolher o regime ideal é extremamente importante para a manutenção de qualquer CNPJ.

O que você precisa saber para abrir um CNPJ

Lembre-se que além de pesar no bolso da sua empresa, o enquadramento equivocado pode acabar provocando problemas fiscais com a Receita Federal, ou seja, o seu negócio é penalizado com autuações, multas, etc. Para evitar que isso aconteça, você deverá conhecer os principais pontos sobre os regimes tributários muito bem esclarecidos. Como por exemplo:

Ebook: Tudo sobre Regimes Tributários

Confira agora o conteúdo que a Infoco preparou para você e veja algumas dicas para realizar a melhor escolha do regime tributário para a sua empresa. Vamos lá!? Boa leitura.

O que são os Regimes Tributários

Os regimes tributários, ou regimes de tributação, nada mais são que um conjunto de leis e normas que regulam a forma de como uma empresa precisa apurar os tributos que são devidos ao exercer suas atividades.

As empresas podem adotar três tipos de regimes tributários no país, são eles: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Esses regimes são responsáveis por determinar qual deverá ser a forma de apuração. Resumindo, qual será o sistema e os prazos que a empresa terá que seguir no momento de realizar o pagamento dos tributos.

O que são as obrigações tributárias principais e acessórias?

Por que encontrar o melhor regime tributário?

Com certeza nenhum empresário quer pagar mais impostos do que aquilo que é exigido por lei, correto? Muito menos pagar menos tributos e correr o risco de receber multas e sanções por causa da inconsistência contábil.

Regras de adesão do Simples Nacional

Podemos dizer que a mesma lógica que vale para os cidadãos, também pode ser aplicada às empresas. No entanto, as proporções são bem maiores. Daí surge a importância de definir o melhor regime tributário para cada negócio.

Encontrar o modelo tributário ideal é imprescindível em um país como o Brasil. Isso porque de acordo com o boletim Competitividade em Foco, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o país é o líder no ranking de taxação sobre a renda das empresas.

Ainda segundo o estudo, o Brasil possui uma alíquota nominal de 34% sobre as empresas que utilizam o Lucro Real (regra geral de apuração de impostos) como regime tributário.

Lucro Presumido e Real: o que são e quais as vantagens

Confira a seguir alguns dos principais critérios que devem ser considerados no momento de escolher o regime tributário ideal para a sua empresa.

Regime Tributário: Considere todas as possibilidades

Antes de mais nada, saiba que nem sempre as empresas vão poder escolher o regime tributário por conta própria, existem situações onde o lucro real será obrigatório e em outros casos não será permitida a escolha do simples nacional. Sendo assim, tenha em mente que não importa quais são os tipos admitidos em uma determinada organização, todas elas precisam ser analisadas e consideradas, o único empecilho pode ser a existência de alguma atividade impeditiva.

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Avalie a faixa de faturamento bruto

Tenha em mente que existem casos e casos, por exemplo, existem casos onde escolher o simples nacional não será uma boa ideia, mesmo que ele possua alíquotas reduzidas e seja menos burocrático, elas são progressivas. 

Já no lucro presumido e no lucro real as porcentagens são fixas e, além disso, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto de Renda sobre a Pessoa Jurídica (IRPJ) são aplicados considerando as margens de rendimento e não a receita bruta. Dessa maneira, a escolha de um regime tributário mais burocrático, principalmente na prestação de serviços, acaba sendo a melhor opção.

Para fechar esse tópico, destacamos que outras questões podem acabar interferindo na escolha, sobretudo para os prestadores de serviços. Os percentuais aplicados nos municípios são parecidos com os fixos do simples nacional. Portanto, deve ser avaliado o montante dos demais impostos, ou mesmo, o resultado de acordo com o nível de faturamento bruto.

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Considere os créditos tributários

Preste bastante atenção no momento de escolher entre o lucro real e o lucro presumido! Isso porque a possibilidade da utilização dos créditos tributários obtidos com a Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e o Programa de Integração Social (PIS) pode ser o grande diferencial. 

O principal critério avaliado deve ser a margem de rendimento. Resumindo, se a liquidez e a presunção forem próximas ou iguais, o lucro real se tornará a principal opção, uma vez que o valor desses impostos serão reduzidos.

Considere a carga burocrática

Se o seu negócio possui uma baixa margem de rendimento, a tendência será optar pelo regime do lucro real. No entanto, a diferença da liquidez obtida e a considerada no ganho presumido pode acabar não se tornando um fator tão determinante assim. Tudo irá depender da atividade da empresa e da margem de rendimento.

Contudo, lembre-se que as obrigações acessórias do lucro real normalmente são em maior quantidade, e pode acabar exigindo, pelo menos, um funcionário a mais e maiores honorários contábeis. Sendo assim, é preciso levar em consideração as possíveis despesas indiretas, tendo em vista que é necessário verificar se existe uma economia real, ou somente troca de custos com o aumento burocrático.

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