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O metaverso se tornou um dos assunto mais comentados nos últimos meses. O conceito ganhou ainda mais força após o Facebook anunciar a troca de seu nome para “Meta”, em outubro do ano passado. A novidade é vista como um futuro próximo que irá proporcionar várias mudanças em nosso cotidiano e até mesmo na maneira de realizar negócios.

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As discussões a respeito do tema cresceram e estão ganhando força a cada dia que passa. O metaverso chegou a ser apontado como a evolução da internet, daquilo que temos hoje para um momento onde tudo poderá ser acessado com mais facilidade.

O metaverso nada mais é do que uma nova fase de virtualização, onde nos aproximamos dos conceitos apresentados nos universos da ficção científica. Várias pessoas ainda a consideram uma “realidade distinta”, no entanto, já é possível afirmar que temos inovações e tecnologias capazes.

Hoje em dia, se tornou impossível não ouvir a palavra metaverso em desfiles de moda, eventos de inovação, produtos para avatares e shows virtuais.Como já falamos aqui, o termo ganhou ainda mais força quando Mark Zuckerberg anunciou que o Facebook passaria a se chamar Meta, no ano passado. Com a mudança, a rede social passou a focar no desenvolvimento desse novo ambiente virtual.

A partir daí, vários setores também passaram a explorar esse universo, mesmo ainda não entendendo todo o seu potencial. Diversos setores já lançaram suas iniciativas no metaverso, entre elas podemos destacar:

Até mesmo um dos maiores reality shows do mundo, o Big Brother Brasil, teve a sua experiência no metaverso, com o atleta Paulo André e o ator Arthur Aguiar.

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O que é metaverso

O nome “metaverso” é utilizado para denominar um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, no qual as pessoas vão poder conviver usando avatares customizados em 3D. Resumindo, ele representa a evolução da atual internet.

Quer entender melhor sobre este conceito? Então vamos lá! Vamos fazer um comparativo com a atual internet, hoje, as redes sociais são as principais mediadoras do ambiente virtual. Em outras palavras, elas representam a “vida digital” que pode ser acessada através de celulares, computadores, notebooks, tablets, etc.

Com a chegada do metaverso, a experiência se tornará muito mais imersiva. Muito mais do que navegar pela internet, agora será possível vivenciá-la por dentro.

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Pense no seguinte, colocando os óculos de realidade virtual, com fones de ouvido e sensores, você poderá entrar em um mundo virtual online que também disponibiliza a realidade aumentada, avatares holográficos 3D, vídeos e demais meios de comunicação. De uma maneira mais prática, se tratando de espaços físicos, o céu é o limite onde tudo pode ser inventado.

Várias empresas e entusiastas que já estão investindo nessa tecnologia, afirmam que todo cidadão pode interagir, colaborar, aprender e jogar neste espaço. E o melhor, tudo isso de uma forma bem mais completa do que se pode imaginar nos dias de hoje.

Pense nas lives de artistas, que se tornaram tão populares no período da pandemia de Covid-19, ou até mesmo reuniões virtuais de trabalho. Com o metaverso, tudo isso pode acontecer em um espaço virtual, com mais interação e direto da sua casa.

Vale ressaltar que este cenário ainda não é totalmente possível de ser realizado. Isso porque várias tecnologias necessárias para a implementação do metaverso ainda não foram desenvolvidas. Por exemplo, equipamentos como óculos de realidade virtual devem se tornar mais acessíveis para a população de um modo geral.

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Algumas tecnologias ainda não foram desenvolvidas, mas você sabe que esse não é o caso do Certificado Digital, não é mesmo? Afinal, essa tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas.

Atualmente, temos nos deparado cada vez mais com o alto avanço tecnológico, e o colossal aumento de ataques virtuais. Sendo assim, podemos afirmar que todo empreendedor ou profissional liberal precisa utilizar um certificado digital, independente do seu ramo de atuação. O recurso, que funciona como uma espécie de “documento de identidade online”, pode ser utilizado nas seguintes ocasiões:

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Como surgiu o metaverso

Embora tenha ganhado força recentemente, o termo metaverso não é novo! Afinal, ele surgiu há dez anos com a obra de Neal Sthepenson, denominada “Snow Crash”, que sincroniza a ficção e realidade através de um jogo onde um entregador de pizza na vida real é um samurai no universo virtual chamado “metaverso”.

Aliás, o livro de ficção científica foi o pontapé inicial para o surgimento de vários jogos como Minecraft, Fortnite, Roblox e Second Life, no qual jogadores podem criar vidas paralelas em um ambiente virtual.

Quando o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, modificou o nome de sua empresa e afirmou que o metaverso é o futuro da internet e da tecnologia em nossas vidas, o tema ganhou ainda mais destaque. De acordo com o presidente-executivo, a empresa já investiu US$ 50 milhões neste segmento. Além disso, ele afirmou que planeja testar universos digitais nos próximos dois anos, além de desenvolver aplicações de multiverso entre os anos de 2031 e 2036.

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Quais são as aplicações do Metaverso

O metaverso possui alguns exemplos mais simples de aplicações, como por exemplo algumas soluções de tecnologia, como simuladores em 3D e realidade virtual. Especialistas afirmam que o metaverso irá afetar as mais variadas áreas de nossas vidas.

De acordo com alguns especialistas no assunto, a medicina faz parte de um segmento com grande potencial para o uso de novas tecnologias. Inclusive, algumas possibilidades já estão sendo desenvolvidas, veja alguns exemplos:

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Por outro lado, no âmbito corporativo, a utilização do metaverso vai desde reuniões interativas, ou seja, real + virtual, até treinamentos especializados realizados à distância e de forma totalmente virtual, o que representa a economia de custos de uma empresa.

Como funciona o Metaverso

Mesmo sendo necessário alguns tipos de equipamentos para poder acessar o metaverso, o termo não se refere especificamente a nenhum tipo de tecnologia. Sendo assim, podemos dizer que ele é uma ampla mudança na maneira como interagimos com o mundo digital.

Na prática, o intuito seria de estar totalmente imerso nesse universo virtual, através de uma união da realidade aumentada com a realidade virtual. Em outras palavras, as telas planas de celulares, computadores e tablets seriam substituídas por uma experiência tridimensional, onde seria possível interagir com objetos e informações variadas.

Na prática, não podemos descrever com exatidão como o metaverso irá funcionar, uma vez que ele ainda não existe no formato ideal que o fundador da Meta, Mark Zuckerberg, o descreveu. O que já sabemos é que todos os usuários vão ter os seus próprios avatares e poder trabalhar, manter contato com amigos, construir e decorar uma casa, comprar roupas e acessórios, ir a shows e até mesmo realizar viagens. Tudo isso de maneira virtual, uma novidade e tanto que chegará dando uma chacoalhada em tudo que já se viu até os dias de hoje.

Veja um exemplo na prática, será possível encontrar os amigos para assistir um filme no cinema ou até mesmo presenciar uma exposição de arte que só existem no metaverso. E, no momento de acessar um site, em vez de simplesmente abrir a página no seu computador, celular ou tablet, daria para ver realmente no ambiente virtual.

O intuito é que a pessoa consiga acessar esse mundo da realidade virtual pelo seu smartphone, computador ou console de videogame. A partir do momento que você estiver lá dentro, será possível ser quem você quiser e fazer aquilo que desejar, como por exemplo voar, pilotar um carro de fórmula 1, jogar uma partida de basquete , dançar em um baile com seus amigos que estão em outras partes do mundo, jogar uma partida de futebol com seu ídolo, e por aí vai.

O metaverso também possui a ideia de ter a sua própria economia e moedas, com as quais os usuários vão poder comprar, vender e negociar imóveis digitais, itens diversos, acessórios para o avatar e muito mais.

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Confira a seguir as principais tecnologias que compõem o metaverso! 

Blockchain, criptomoedas e NFTs

Você já ouviu falar de Blockchain? Essa tecnologia, que funciona como uma estrutura de dados digitais, é capaz de registrar transações financeiras ou contabilidades. É um recurso muito popular no registro de transferências de bitcoins, a principal moeda virtual.

O blockchain permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informações através da internet. A tecnologia é altamente segura, e por isso viabiliza a transação das criptomoedas.

O blockchain nos possibilita unir a parte de finanças e tecnologia, porém com uma certa vantagem, ele consegue otimizar outros processos além dos financeiros. Além de possuir uma imensa estrutura de alta segurança, existe um enorme potencial, de a tecnologia ajudar nos processos contábeis. Isso facilitaria o trabalho dos contadores e dos clientes.

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Já a criptomoeda nada mais é que uma moeda digital, ou “moeda de internet” para alguns. Embora não exista no formato físico, a moeda possui o mesmo valor que o real, dólar e euro, por exemplo. Uma característica da criptomoeda, é que sua impressão parece com a de uma moeda impressa “normal”, porém tem na criptografia um meio de se manter mais segura.

Assim como o dinheiro impresso, existem diversos tipos de criptomoedas. Isso faz com que as moedas possuam variados números de série e listras ocultas, com a finalidade de evitar falsificações, já que são códigos exclusivos e bem difíceis de serem alterados.

As criptomoedas são independentes, ou seja, não dependem de nenhum tipo de intermediação de banco, órgãos fiscalizadores ou governo para poderem ser emitidas e controladas. Os próprios proprietários são responsáveis pelo processo de criação, intermediação, e transferências, com isso, elas se tornam descentralizadas.

Todo o processo facilita a utilização das criptomoedas, que podem ser utilizadas em qualquer país, sem nenhum tipo de limite ou condições especiais. Isso faz com que operações fiquem mais baratas, rápidas e seguras.

Por fim, vamos falar sobre os NFTs (non-fungible token ou token não-fungível) também serão utilizados no metaverso. De uma maneira resumida, o NFT é um código de computador que serve como autenticação de um arquivo, garantindo que ele seja único. Ele será utilizado para autenticar as transações de todos os itens dentro do metaverso, como por exemplo um imóvel virtual, dando a certeza de que ele é único.

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Realidade virtual (VR)

A realidade virtual, ou VR (em inglês) representa um ambiente em 3D, criado por computadores, capaz de simular o mundo real e permitir a total interação dos participantes. Atualmente, para poder acessar e utilizar essa tecnologia, é necessário usar óculos especiais equipados com fones de ouvido e sensores.

Realidade Aumentada (VA)

A realidade aumentada é responsável por combinar aspectos dos mundos físico e virtual. Ao contrário daquilo que acontece na realidade virtual, a realidade aumentada consegue inserir elementos virtuais no mundo real. 

Um dos maiores exemplos de realidade aumentada é o jogo “Pokémon Go”, onde as pessoas conseguem jogar utilizando as câmeras dos celulares para capturar as criaturas virtuais em um mapa baseado no mundo real. Também existem óculos especiais que mostram informações nas lentes.

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Utilizando todas as tecnologias citadas acima, será possível realizar transações financeiras dentro do próprio metaverso, podendo negociar desde criptomoedas e propriedades virtuais até obras de artes digitais, roupas para os avatares, jogos e muito mais.

Espera-se que as empresas consideradas “tradicionais” consigam aproveitar esse ecossistema e possam realizar vendas dos seus produtos em versões virtuais dentro do metaverso. Vale destacar que elas também realizam publicidade dentro desse universo. 

Como acessar o metaverso pelo computador

Para os curiosos de plantão que desejam conhecer um exemplo prático de metaverso, existe a possibilidade de acessar a plataforma “Roblox”, que pode ser logada através de qualquer computador desde que esteja conectado à internet. 

Para isso, acesse o site da Roblox e crie a sua conta. Após isso, dentro das várias opções de jogos criados na plataforma, escolha a opção “jogar”. Vale ressaltar que nesse jogo, não é necessário comprar criptomoedas para começar.

Para realizar a criação do seu próprio mundo no “Metaverso Roblox” , a sugestão é utilizar um computador pela facilidade de utilização da ferramenta de criação de mapas Roblox Studio, uma espécie de motor de desenvolvimento de jogos integrado com editores de terreno 3D, ferramentas de som e um editor de código nativo que utiliza uma linguagem de script chamada “Lua.”

Como investir no metaverso

Ações: Invista em ações de empresas que apostam em soluções e funcionalidades do metaverso. Essa pode ser uma excelente alternativa de investir no mundo do metaverso. Vale ressaltar que algumas empresas como o Facebook/Meta já têm ações à venda.

Compra de tokens diversos: Os tokens dos principais games relacionados ao metaverso ganham cada vez mais valor conforme o projeto desperta interesse entre seus usuários. Itens colecionáveis, obras de arte, objetos, roupas, tudo isso pode ser tokenizado.

Compra de terrenos virtuais: Ao adquirir terras virtuais em algum metaverso, será possível que você possa alugá-las ou até mesmo vendê-las no futuro. Além disso, também é possível que o cidadão construa um imóvel por lá, e consiga capitalizá-lo de várias maneiras, bem como acontece no mundo físico. Em novembro do ano passado, um terreno virtual de 566 metros quadrados de um game foi vendido por US$ 2,4 milhões em criptmoedas.

Criptomoedas: Também é possível realizar a compra de criptomoedas associadas ao metaverso para investir no mercado. Decentreland (MANA), Enjin Coin (ENJ) e Sandbox (SAND) são algumas delas. As moedas digitais podem ser adquiridas em empresas especializadas. Normalmente, existem taxas de saques e transferências.

Fundos de investimento: Em dezembro de 2021, a gestora brasileira Vitreo, lançou o produto “Vitreo Metaverso”, que investe apenas em ações ligadas ao setor. Vale ressaltar que o aporte mínimo é R$ 1.000.

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O metaverso é perigoso?

Assim como acontece com a internet de uma maneira em geral, o metaverso também pode apresentar alguns perigos para a sociedade e para os seus usuários, entre eles podemos destacar:

Veja mais a seguir.

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Aumento de desinformação: A propagação de notícias falsas (fake news) afeta bastante as redes sociais atuais e também podem aparecer no metaverso, aumentando ainda mais a sua disseminação e contribuindo com a desinformação da população.

Golpes: Caso não seja regulado da maneira correta, o metaverso acabará funcionando como uma espécie de “terra de ninguém”, sendo explorada por criminosos que desejam roubar quantias em dinheiro, dados pessoais das pessoas e criptomoedas. 

Problemas psicológicos: É possível que o metaverso acabe se tornando um espaço de projeção pouco saudável. Isso acontece porque um dos apelos do conceito é justamente ser um ambiente no qual o cidadão consiga criar o seu próprio avatar 3D, representando ele mesmo ou até criando um personagem fictício. Isso pode ocasionar problemas de autoestima, uma vez que utilizar o ambiente para obter a chamada “vida perfeita” pode acabar impactando diretamente no psicológico dos usuários.

Violação de privacidade: Para poder entrar no metaverso, o cidadão precisa de um conjunto de acessórios e hardwares especializados para estabelecer ligações entre o mundo virtual e os usuários. Sendo assim, bem como podemos observar com os smartphones, os aparelhos podem conter vários sensores capazes de armazenar dados dos usuários. Com isso, boa parte dos volumes de informações podem ser vazadas e utilizadas de maneira indevida.  

Violência: Existem relatos de algumas situações que envolvem agressão e assédio sexual no metaverso. Ou seja, nada de novo se compararmos com os outros espaços virtuais. Assim como acontece em canais de games online, infelizmente, as experiências estão encorajando o comportamento agressivo de parte dos usuários que acabam se sentindo protegidos pelo anonimato da internet.

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Empresas brasileiras já estão enxergando o metaverso com otimismo

As empresas de tecnologia de realidade virtual já estão esperando pela expansão do metaverso há um bom tempo. Esse é o caso da Nexus VR, empresa fundada em 2013 e que chegou inclusive, a trabalhar internamente com um conceito de metaverso no ano de 2014. No entanto, a ideia não prosseguiu por causa da recusa de financiamento por parte dos fundos norte-americanos.

“Eles tinham a leitura de que o mercado não estava pronto porque os equipamentos eram recentes e caros”, afirmou Felipe Coimbra, diretor de tecnologia da empresa, em uma entrevista concedida para o portal cnn brasil.

Felipe Coimbra, espera que, a princípio, as novas tecnologias de realidade virtual sejam voltadas para empresas, que terão dinheiro para financiar projetos, e usadas para eventos, treinamentos, reuniões e trabalho remoto.

Outra empresa brasileira, a VRGlass, que teve sua fundação no ano de 2011, e já trabalhou em mais de 200 projetos, aposta na criação de ambientes imersivos que podem ser acessados em um óculos de realidade virtual, mas também através do celulares, computadores ou tablets.

“O conceito do metaverso é baseado no óculos. Atualmente, as empresas estão adotando o conceito de metaverso, mas sem se ater muito ao óculos, porque o alcance ainda é muito pequeno”, afirmou o presidente da empresa, Ohmar Tacla, em entrevista para a cnn brasil.

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