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Na última quarta-feira (5), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), pela Secretaria de Saúde, a Portaria nº 513, que normatiza a atividade de telemedicina. Vale ressaltar que três regiões de saúde já desenvolveram “projeto-piloto” nas unidades básicas de saúde do Guará, do Lago Norte e de São Sebastião.

Telemedicina: como funciona, ferramentas e vantagens 

“A telemedicina é uma ferramenta importante. A ideia é otimizar recursos humanos e direcionar atendimento médico para os pacientes. O entendimento não vale para todos os profissionais no momento, somente para os médicos regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), alguém que tenha perfil de restrição ao atendimento presencial”, explica o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi.

A telemedicina permitirá que os médicos que possuem restrições de atendimento e em teletrabalho consigam realizar suas atividades profissionais de maneira totalmente remota. Podem fazer parte desse grupo:

Lembrando que a medida possui amparo da Portaria Ministerial nº 1.348/2022, pela Resolução CFM nº 2.314/2022 e pela Portaria nº 59/2022.

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Luciano Agrizzi também destaca que a designação do profissional deverá ser em nível regional, e que cada superintendência terá que administrar o fluxo dos atendimentos para ampliar o serviço para a população. 

“Num primeiro momento, a telemedicina pode se tornar um direcionador para atendimento em situações mais simples, como troca de receitas, avaliação de exames de rotina, encaminhamentos para a atenção secundária e atestados médicos”, afirmou o secretário-adjunto.

Telemedicina: Modalidade é regulamentada no Brasil

Vale ressaltar que nas regiões de saúde central, centro-sul e leste, a telemedicina já está sendo desenvolvida em formato de projeto-piloto. Esse é o caso da UBS 4 do Guará (Lúcio Costa), que já realizou 26 consultas dentro da atenção primária. Entre os atendimentos que foram realizados na unidade, se destacam:

Rebeca Moreira Salgado, é médica de família e está gestante. Com medo de ser contaminada com alguma doença, ela se propôs a seguir com os atendimentos ao público de forma remota. “Foi montada uma sala dentro da UBS com um computador, câmera e microfone. O paciente é triado por um profissional e depois recebe o atendimento por meio da telemedicina. Foi uma forma de manter o atendimento para os pacientes e sigo atuando na minha área”, disse a médica.

Com informações do site aarb.org.br