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O contador, autônomo ou não, é o profissional que cuida das questões financeiras, tributárias, econômicas e patrimoniais de uma empresa. Em seu cotidiano, lida com planilhas, demonstrativos de resultados, contas a pagar e a receber, guias de impostos e muitos números.

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É uma profissão que exige muita atenção e responsabilidade. Para exercer suas atividades, o contador precisa ter um diploma de graduação em Contabilidade reconhecido pelo MEC e obter o registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Técnicos em contabilidade também precisam obter o registro no CRC.

O trabalho do profissional de contabilidade é fundamental para todos os tipos de empresas e organizações. Ele acompanha as transações desde a abertura até o encerramento das atividades, e não se restringe somente à gestão dos negócios. Ele também pode atuar no mercado de seguros, controladoria, perícia e auditoria. Esses profissionais podem trabalhar de forma autônoma ou como funcionários de escritórios de contabilidade, empresas públicas e privadas, organizações não governamentais e até no setor militar.

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E quando o contador escolhe atuar como autônomo?

O profissional de contabilidade que trabalha de forma autônoma não possui qualquer vínculo empregatício com empresas – especialmente no que diz respeito à carteira assinada. No lugar dessa condição, ele coordena a própria rotina de trabalho, e atua por meio de contratos de prestação de serviço, com diversos prazos possíveis e todas as condições negociadas.

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Certamente, é uma escolha que garante principalmente liberdade. Esse sentimento pode ser a “luz dos olhos” para muitos trabalhadores, mas é preciso lembrar que a escolha pela autonomia também acarreta responsabilidades que nem sempre passam pela cabeça de um funcionário fixado nas empresas. Nesse sentido, é muito comum que os profissionais autônomos regularizem a atuação por meio do Recibo de Pagamento Para Autônomo (RPA), ou então no formato de pessoa jurídica, como Microempreendedor Individual (MEI) ou outro regime semelhante.

O contador participa dos trabalhos desde a fase de criação do plano de negócios, contribuindo para o amadurecimento do conceito, indicando as atividades ideais para incluir no CNPJ e, principalmente, elaborando um planejamento tributário que seja mais econômico — tudo dentro da lei, é claro.

A abertura do CNPJ trata-se de um processo fundamental e, ao mesmo tempo, bem delicado para as empresas, visto que é a fase em que todas as questões ligadas ao negócio são definidas, incluindo:

– as atividades exercidas;

– a natureza jurídica;

– a existência (ou não) de sócios;

– os custos com impostos.

No que diz respeito às rotinas diárias, é o contador quem orienta o empreendedor a tomar as melhores decisões.

Esse trabalho é especialmente importante já que, em muitos casos, o gestor ainda não tem condições de contratar uma equipe para ficar por conta de todas essas operações. Pode-se dizer, assim, que a relação entre contador e empreendedor é de parceria. Lembre-se, afinal, de que ambos têm o mesmo objetivo: adotar as melhores estratégias para o negócio a fim de conseguir obter resultados cada vez melhores — sempre agindo dentro da lei.

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Vantagens e desvantagens

Quando escolhe atuar de forma autônoma, o contador traz consigo uma série de vantagens que podem ser o diferencial dessa modalidade de trabalho. Confira:

– Liberdade com horários: um profissional autônomo escolhe seus horários como bem entende, sem interferência das empresas, por exemplo. Os dias e horários de atuação são de escolha dele, e apenas dele!

– Trabalhe onde quiser: em casa, num escritório compartilhado, ou até mesmo no sítio da família. Trabalhar como autônomo te permite escolher o local que achar mais confortável e agradável para trabalhar, ainda mais com a forte ascensão do trabalho em home office. 

– Diversidade na carreira: um contador autônomo, dentre as várias possibilidades, pode ser inclusive consultor para mais de uma empresa. Pode não parecer, mas essa carreira pode levar o profissional para diversos caminhos – inclusive a consultoria.

– Contato com muitos clientes: um contador autônomo pode facilmente se conectar com vários clientes ao mesmo tempo, e desde que domine as questões tributárias, consegue negociar valores favoráveis, além de termos e condições em contratos privados.

– CNPJ e nota fiscal? Não necessariamente: profissionais autônomos podem receber por mais de uma forma, e no caso dos contadores, a lei no Brasil não obriga a emissão de nota fiscal. Por mais que esse documento seja relevante em vários casos, isso pode facilitar a vida de muitos por aí!

– Ausência de hierarquia: você é seu próprio chefe, não parece uma boa? É claro que nem todo chefe é ruim, mas também é inegável que tomar conta do próprio negócio pode ser muito positivo quando se trata de pessoas com organização.

Contador Autônomo: Conheça as vantagens e desvantagens

Ao mesmo tempo, precisamos ressaltar que nem todas as escolhas são acompanhadas apenas de pontos positivos. Os desafios e responsabilidades de um contador autônomo também estão muito presentes no dia a dia, e precisam ser conhecidas antes que você encontre um problema já no meio do caminho:

– Disciplina: os horários são seus, e quando se faz essa escolha, é fundamental que os compromissos sejam ordenados para que nenhuma demanda saia do controle o trabalho seja potencialmente prejudicado

– Problemas com especialização: um profissional autônomo pode muito bem lidar com todas as variações possíveis do trabalho, e isso se aplica muito bem à contabilidade. É possível que isso crie um contador “generalista”, ou seja, que sabe de tudo um pouco, e consequentemente, ele pode não ser especialista em nenhuma das áreas em que atua

– Negociação: já parou para pensar como é a negociação de demandas e valores com o cliente? Se você não domina ou não tem vontade de mexer com essa parte do trabalho, a autonomia do trabalho pode render algumas dores de cabeça desnecessárias ao longo da rotina, por isso fique sempre muito atento!

– Remuneração irregular: esse problema atinge praticamente todo profissional autônomo, não importa a área de atuação. O faturamento pode não ser o mesmo todos os meses, e dependendo do contexto econômico da cidade ou do país, essa renda pode nem mesmo ser garantida, o que se mostra um problema ainda maior para quem tem dificuldade em organizar as finanças;

– Direitos trabalhistas: os contratos de um profissional autônomo não têm proteção no mercado de trabalho. Isso significa que benefícios conhecidos, como FGTS, 13º salário e férias não estão previstos. No caso das férias, ainda é possível que um período de descanso seja negociado com os clientes.

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