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A chegada do Juízo 100% Digital proporcionou uma redução no tempo de tramitação dos processos. Veja um exemplo, no Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), o tempo médio de julgamento dos processos durava aproximadamente 2 anos e 4 meses, agora, passou a durar 104 dias (mais ou menos 3,5 meses) com o modelo digital.
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Esse dado foi apresentado durante o debate “O futuro da tecnologia no Poder Judiciário”, no encerramento do 17º Congresso de Inovação do Poder Judiciário & Controle (ConipJud), e pode ser consultado na versão atual do Justiça em Números.
O ConipJud é um evento realizado que conta com servidores e servidoras da tecnologia do judiciário. Na edição deste ano, tivemos mais de 400 participantes de conselhos, ministérios públicos, órgãos de controle e tribunais e 89 palestrantes. O evento foi realizado em dois dias, durante eles o Programa Justiça 4.0 contou com uma trilha exclusiva de palestrantes para compartilhar os avanços alcançados nos últimos dois anos.
Lembrando que o Justiça 4.0 acontece através de uma parceria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), e desenvolve soluções para aprimorar o acesso ao Judiciário.
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O programa também conta com o apoio do Conselho da Justiça Federal, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Estamos em um processo de transformação a passos largos e todos os tribunais precisam acompanhar”, frisou Fábio Ribeiro Porto, juiz auxiliar da Presidência do CNJ. De acordo com ele, que é um dos coordenadores do Justiça 4.0, o desafio atual é a governança. “Precisamos instituir um modelo de governança da Justiça do futuro, que se traduz em um Judiciário de plataforma e como serviço”, afirmou.
Para finalizar, Fábio Porto disse que uma vez consolidado, um ecossistema de trabalho do Judiciário como plataforma, “um tribunal irá impulsionar o outro, e a Justiça será outra”.
